Se conselho fosse bom, era vendido e não dado

Se conselho fosse bom, era vendido e não pago
Esse ditado popular toca em um ponto interessante sobre autonomia - Foto: Estoque PowerPoint -


O ditado popular “Se conselho fosse bom, era vendido e não dado” carrega uma dose de ironia e sabedoria prática muito presente na cultura brasileira.

Ele sugere que os conselhos, por serem oferecidos gratuitamente, muitas vezes não têm o valor ou a eficácia que se espera. 

A ideia implícita é que, se fossem realmente valiosos, alguém lucraria com eles, vendendo-os como um produto de qualidade.

Por trás dessa frase, há também um alerta contra a ingenuidade: nem todo conselho é útil, e muitos são dados sem conhecimento profundo ou empatia.

Esse ditado popular toca em um ponto interessante sobre autonomia e responsabilidade. Em vez de seguir conselhos cegamente, ele nos convida a tomar nossas próprias decisões, aprender com os erros e desenvolver discernimento. 

Embora alguns o considerem um pouco cínico, por desvalorizar o ato de compartilhar experiências e ajudar o próximo, ele também pode ser visto como um convite à sabedoria crítica: ouvir, ponderar e decidir com consciência.

Na prática, é comum ouvir essa expressão quando alguém recebe uma sugestão que parece intrometida ou superficial, ou mesmo em momentos de frustração, quando um conselho seguido não dá certo e a pessoa se arrepende de ter confiado.

 No fim das contas, o ditado não condena os conselhos em si, mas nos lembra que nem todo conselho é bom e nem todo bom conselho vem de graça. O segredo está em saber ouvir, filtrar e decidir com consciência.

Por isso, vou dar uma dica, apenas para você refletir: quando estiver triste ou chateado, principalmente pela atitude de uma pessoa que você gosta muito, não fique remoendo isso em sua cabeça. Também não tente cumprir metas ou obrigações apenas para desviar o pensamento da situação que lhe deixou triste.

Procure se distrair com algo que lhe dê prazer, um momento só seu, como andar no parque, ouvir músicas que gosta, enfim, algo que faça você se desligar do que não lhe faz bem. 

Porque, quando você se desliga do que não lhe faz bem, entra em outro nível de energia. Uma energia que não é preocupante, que não é de obrigação. É uma energia de “tô de boa”, estou por mim e para mim nesse momento.

Espero que esse texto lhe faça refletir sobre a autonomia e a responsabilidade de cada um em suas decisões, sem seguir conselhos cegamente, mas também sem desvalorizar o ato de compartilhar experiências e ajudar o próximo. Até a próxima!


Comentários

  1. Pura verdade! Adorei o texto e me fez refletir que muitas vezes quando damos conselhos principalmente para pessoas próximas, que amamos vem carregado de sentimentos e que na maioria não são legais, principalmente quando a pessoas foi magoada.

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